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João José Leal 4l5926

João José Leal

Promotor de Justiça, professor aposentado e membro da Academia Catarinense de Letras - [email protected]

Colônia Brusque: corrida do ouro 6m5v25

João José Leal

Promotor de Justiça, professor aposentado e membro da Academia Catarinense de Letras - [email protected]

Colônia Brusque: corrida do ouro 6m5v25

João José Leal

No Brasil, a corrida pelo ouro nunca conheceu o seu final. Nas décadas de 1980 e 1990, o sonho de achar uma pepita para virar rico do dia pra noite, levou milhares de brasileiros à Serra Pelada, no sul do Pará. Um dos pioneiros ali havia encontrado uma pedra dourada de 60 quilos que, certamente, transformou um pobre e sonhador pelado num milionário da roda viva da fortuna. Toneladas do vil metal foram produzidas naquela cratera infernal da ilusão.

Mas, doenças, prostituição, violência, assassinatos e a exploração do trabalho quase escravo impediram que a maioria botasse a mão no cobiçado metal nem permitissem a paz aos novos ricos. Isso, sem contar a impiedosa devastação da floresta e a agressão criminosa ao ambiente. Mesmo assim e apesar do risco de prisão, a saga do sonho dourado continua levando homens de faísca nos olhos a cavoucar terras da Amazônia, na procura desenfreada de uma pepita da fortuna.

Pois, a Colônia Brusque também conheceu a sua corrida pelo ouro. A história nos diz que, dois séculos antes da sua fundação, alguns exploradores já tinham andado por esta região em busca do precioso metal. Se ouro ou outra pedra preciosa foi encontrada no meio dos seixos e da areia retirada do leito do Itajaí-Mirim e seus afluentes, não deve ter sido suficiente para enriquecer obstinados garimpeiros.

No entanto, a fama permaneceu. Em 1840, os irmãos Leslie deixaram os Estados Unidos para explorar o cobiçado metal na região do Ribeirão do Ouro, que leva esse nome por causa do sonho dourado de gente aventureira sem peias nos pés. Tudo indica que a empreitada não valeu a pena para os irmãos norte-americanos vindos de terras tão distantes. As minas e as bateias foram abandonadas ou descartadas. Porém, o sonho de encher os bolsos com pepitas douradas continuou seduzindo garimpeiros de bateias nas mãos.

No começo de 1863, o agrimensor Germano Thieme convenceu um grupo de colonos brusquenses a acompanhá-lo na aventura de viajar três dias rio acima, até a localidade do Salto do Itajaí-Mirim, em busca de ouro. O fato foi narrado pelo diretor Maximiliano von Schnéeburg. Num ofício endereçado ao presidente da Província, queixou-se da conduta irresponsável do agrimensor, funcionário da Colônia, que lhe pedira “um breve período de licença de alguns dias”, mas só retornou à Colônia algumas semanas depois.

Ao regressar, em vez de reassumir o seu serviço de demarcação das terras, arregimentou ou iludiu um grupo de colonos e partiu para a região do Ribeirão do Ouro, sonhando com a riqueza dourada escondida na areia do fundo do rio. Como tantas outras, a expedição do insubordinado agrimensor e seu grupo de aventureiros foi um fracasso. Regressaram à Colônia Brusque de bolsos vazios e tão ricos quanto eram antes do garimpo.

E o sonho dourado de cada um deles afundou nas águas cristalinas e da ilusão do Ribeirão do Ouro.

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