O ano de 2018 promete ser de avanços em obras importantes para a região, na visão do secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Brusque, Ewaldo Ristow Filho.
De acordo com ele, a tão esperada construção da nova Escola João Boos, em Guabiruba, deve iniciar ainda no primeiro semestre deste ano. Já o Centro de Inovação Tecnológica e a duplicação da rodovia Antônio Heil devem ser entregues a população até o fim do ano.
João Boos
“Nosso principal projeto para a área da educação em 2018 é iniciar o processo licitatório da tão reclamada Escola João Boos, em Guabiruba. Todos os projetos estão dependendo de licenças para que já no início do ano a gente consiga ver a origem do recurso, que provavelmente deve ser financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e começar o processo licitatório. Queremos ainda no início de 2018 começar a obra. Se não tivermos percalços jurídicos da licitação, isso será possível.
É uma obra importante para a cidade de Guabiruba e há muito tempo reclamada. Desde que assumi, tenho batalhado em cima disso. Sou muito cobrado em relação a isso, principalmente logo que cheguei quando falavam que existia alguma coisa, sendo que não existia nada, só promessa. A João Boos não é uma questão de quatro anos, mas de oito, dez, 12 anos ou mais, por isso a nossa pressa”.
Centro de inovação
“O Centro de Inovação Tecnológica é uma obra que está em andamento. Está dentro do cronograma e, se tudo correr bem, deve ser finalizada em julho ou agosto de 2018. Tem um orçamento total de quase R$ 6 milhões e acredito que tudo dará certo.
Quando eu cheguei na ADR, o Centro de Inovação estava em uma situação complicada, uma obra bastante polêmica, com rivalidade entre as entidades e até que se conseguiu ajeitar tudo levou um tempo. Também tiveram problemas no processo licitatório, por questões de recursos de empresas que se sentiram prejudicadas, mas conseguimos contornar. Contratamos a primeira empresa, mas depois ela desistiu e chamamos a que ficou em segundo lugar que aceitou fazer a obra pelo preço da primeira.
Santa Catarina ocupa uma posição importante na economia brasileira e está sendo um expoente na questão de inovação, praticamente 70% das startups de inovação estão em Santa Catarina e acredito que com essas startups, logo o estado vai dar um salto em tecnologia bastante grande. Com o Centro de Inovação, Brusque pode se desenvolver nesta área também”.
Barragem de Botuverá
“O grande problema da barragem se chama Instituto Chico Mendes (ICMBio). Apesar de todas as tentativas que o governo do estado está fazendo, nota-se que falta o interesse de quem tem a caneta na mão, falta a vontade de fazer acontecer, mas o governo, em nenhum momento, está deixando de correr atrás. O secretário de Estado da Defesa Civil [Rodrigo Moratelli], está constantemente tentando resolver essa situação para poder licitar logo essa obra. Não podemos dizer que está abandonada. É uma luta difícil conseguir essa licença”.
Duplicação da rodovia Antônio Heil
“Acredito que até o fim de 2018 essa obra será entregue. Temos alguns desafios na obra como a questão que tem que ser feito um aterro muito grande na região do Brilhante onde terá um retorno em nível e tem o ponto lá embaixo, no o para o terminal petrolífero, em que temos uma casa que está em disputa judicial por causa da indenização. Uma parte da casa está dentro da faixa de domínio do governo e a outra parte não.
O governo já depositou o dinheiro em juízo, mas só libera o recurso a partir do momento que tenha a escritura do terreno na mão. Acredito que são questões que em breve devem ser resolvidas.
Temos outro ponto crítico da obra que é o viaduto que está sendo pleiteado na comunidade do Limoeiro. Isso é uma questão delicada. Na realidade, esse projeto de duplicação é financiado pelo BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] e ele não aceita aditivo de preço e de projeto, por isso, vai ter que ser licitada à parte essa estrutura. Provavelmente terá também questões que envolvem desapropriações de área para construir o viaduto, que inicialmente não estava previsto a construção, mas a associação de moradores está pleiteando, e acredito que não será uma questão de muita delonga para ser resolvida”.
Relação com as prefeituras
“Com os oito municípios da nossa região eu tenho o muito tranquilo, sem complicações. Nós procuramos istrar o que é do estado junto com a prefeitura. Somos um caminho tanto para a prefeitura chegar ao estado, quanto do estado chegar a prefeitura, e como a gente procura tratar todos da mesma forma, independente de partido político, esse o tem sido bem tranquilo, sem dificuldade nenhuma”.
Dificuldades
“O principal desafio na máquina pública se chama burocracia, e isso não tem como evitar, tem que cumprir as leis para que tudo ocorra dentro da legalidade e não venha prejudicar o andamento de uma obra ou ocasionar problema para o estado. Nós sempre procuramos andar dentro da linha mais correta para não macular a imagem do governo do estado”.
Rees em 2017
“Em 2017, transferimos para as prefeituras dos oito municípios R$ 1,6 milhão em convênios. Para o transporte escolar foram R$ 3,2 milhões. Para as Apaes foram mais R$ 1,2 milhão, além do que foi investido na manutenção de escolas em todos os municípios”.