Polícia acredita que assassina da grávida de Canelina abordou outras gestantes k68
Mulher questionava data e local do nascimento da criança
Mulher questionava data e local do nascimento da criança
A Polícia Civil acredita que a assassina de Flavia Godinho Mafra abordou outras grávidas antes de cometer o crime. A mulher que estava grávida de 36 semana foi morta com tijoladas na cabeça e um corte profundo na barriga. A criminosa retirou o bebê do ventre da vítima.
A assassina enviou mensagens por redes sociais para outras grávidas com o pretexto de conhecer quando e onde elas teriam o bebê. Prints de conversas foram divulgados e neles é possível ver que a mulher se aproxima perguntando quando nascerá a criança. Depois de perguntar a data de nascimento, ela ainda questiona onde a mulher morava. Uma das abordagens ocorreu em 27 de julho.
Leia mais:
– Grávida assassinada em Canelinha morreu devido hemorragia causada por corte na barriga
– Paixão por crianças e generosidade: quem era Flavia Godinho, vítima de homicídio brutal em Canelinha
O delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, diz que essas abordagens também estão sendo investigadas. No entanto, como há necessidade de ar as redes sociais da acusada, a polícia pediu ordem judicial para ter o ao conteúdo.
“Oficialmente, para nós, chegou um caso. Porém não descartamos que existem outras situações. Isso será confirmado através do o às redes sociais e pessoas que venham nos procurar”, esclarece.
Segundo o delegado, as pessoas publicaram as mensagens nas redes sociais mostrando que foram sondadas pela assassina, mas não procuraram a polícia para realizar uma denúncia. O delegado explica que essas informações são importantes para a investigação.
Além disso, Freyesleben diz que durante os depoimentos a assassina não disse que procurou outras mulheres. “Seria interessante que essas pessoas comparecessem [na delegacia]. O que ocorre é que as pessoas não querem se ‘comprometer’ e depor perante o delegado ou juiz, mas acabam divulgando nas redes sociais”.
O delegado pede que as mulheres que foram abordadas pela assassina de Flavia, entrem em contato com a delegacia. Além disso, as pessoas que forem identificadas nas redes sociais serão chamadas para prestar depoimento.