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Rosemari Glatz s5e2f

Rosemari Glatz

Reitora da Unifebe

Xokleng, os indígenas em Brusque – Parte II 533659

Rosemari Glatz

Reitora da Unifebe

Xokleng, os indígenas em Brusque – Parte II 533659

Rosemari Glatz

Os Xokleng tinham um território extenso por necessitarem da caça e da coleta, que variava em seu território conforme sazonalidade compreendida para cada região: litoral, região dos vales e planalto. A partir do crescimento dos núcleos coloniais como o de Brusque e Blumenau, os índios foram coagidos e aram a ocupar áreas que antes eles não ocupavam. Essas áreas eram afastadas dos novos colonizadores da floresta, escondidas na proteção natural de serras e vales, onde ainda havia meios de sobrevivência através da caça e coleta.

A região da Serra do Itajaí, que antes era um local de caça e coleta do indígena, ou a ser o novo habitat dos colonizadores europeus. O contato com o índio ou a ocorrer com maior frequência após a instalação de famílias de imigrantes nas terras onde os Xokleng já estavam refugiados. O fato de não terem alternativas de guardarem seus espaços de onde provinha a sobrevivência, provocou confrontos com os colonos, e da mesma forma os colonos com os índios. Com isso, cada vez mais os índios aram a ser encurralados e perseguidos.

Foram criadas expedições de bugreiros para caçar os índios, ato estimulado, aprovado e encobertado pelas autoridades locais, império e república. Garrote (Os Conflitos Étnicos entre Colonos e Índios no Sul de Blumenau/SC, 2012) informa que na literatura da história local, vários autores produzem uma historiografia onde está presente um discurso que demonstrava o que se configurava na mentalidade do período da colonização, de que o índio era um entrave ao processo de colonização, um inimigo a ser vencido, assim como a floresta. Este discurso gerou conflitos físicos contra os índios, em sua grande maioria, ditos violentos e dizimadores.

O Prof. Silvio C. dos Santos (Os Xokleng, Hoje 1965), ao escrever o relatório apresentado ao Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de Santa Catarina, informa que a tribo Xokleng/Laklãnõ que atualmente se encontra aldeada no P. I. “Duque de Caxias”, no município de Ibirama/SC era considerada barreira constante para aqueles que desejavam incursionar pelos vales litorâneos ou pelo planalto. Sua mobilidade espacial, aliada ao fato de estar formada por diversos grupos locais, possibilitava o domínio das florestas que cobriam a faixa entre o litoral e a encosta do planalto.

Essa é a orientação que obtemos quando consultamos os diversos autores que se preocuparam com a história do estado catarinense. Entretanto, os Xokleng/Laklãnõ somente “entram para a história” em 1852, quando atacam a casa do Dr. Blumenau, na colônia por ele criada, e tem Fritz Müller como expositor dessa façanha. Dessa data, numerosos relatos am a registrar as “tropelias” praticadas pelos membros da tribo contra os contingentes migratórios que estavam a fixar-se nos vales do Itajaí.

As companhias colonizadoras e o próprio Governo Provincial iniciam campanhas no sentido de “afugentar os bugres, sem lhes fazer mal”. As “tropas de pedestres” e as “patrulhas de bugreiros” aram a acudir onde os Xokleng/Laklãnõ apareciam, e em pouco iniciava-se o extermínio dessa população. A cada ataque da tribo, que dia a dia via seus territórios ocupados, ou a ser respondido com os ataques inesperados e não menos sanguinários dos “bugreiros”.

Com o desenvolvimento e a expansão dos primeiros núcleos coloniais, os Xokleng/Laklãnõ foram sendo envolvidos por frentes pioneiras que, originárias da Europa e incentivadas pelo Governo local, estavam decididas a ocupar definitivamente suas terras. E o esforço foi de tal ordem que o Governo catarinense financiou diversas incursões de “bugreiros”, e mesmo os jornais da época chegaram ao máximo de anunciar, com antecipação, incursões punitivas que se faziam contra os indígenas.

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